Amora

As amoras são muito apreciadas pelo sabor.

Sua História

As amoreiras chegaram ao ocidente trazidas da China, onde suas folhas serviam de alimento ao bicho-da-seda. Para essa finalidade, os cultivadores chineses utilizavam preferencialmente a amoreira-branca, de folhas delicadas, que produz frutos brancos ou vermelhos e menores que outras variedades. Já a amoreira-preta é uma árvore bem mais vigorosa, com alguns cultivares que podem atingir até 10 metros de altura. Seus frutos são maiores, de formato ovóide e coloração vermelho preta ou vermelho-violácea. 

As amoreiras são árvores frondosas, com boa sombra, também cultivadas com finalidades ornamentais e que adoram receber muito sol. As plantas crescem perto do mar, em regiões de clima temperado no inverno e muito quente no verão, e em áreas de clima continental, caracterizados por invernos rigorosos.

Colheita da amora

As amoras devem ser colhidas bem maduras. As folhas da amoreira-preta, usadas com finalidades terapêuticas, são colhidas na primavera ou no verão.

Propriedades e benefícios

Nas folhas da amoreira preta existem princípios ativos que desempenham ação adstringente rápida. Segundo adeptos da medicina natural, também auxiliam para aliviar a dor de dente e combater afecções das vias respiratórias.

A fruta amora-preta, pela presença de ácidos graxos essenciais, como o linoléico e o linolênico, é indicada para o tratamento de irritações de garganta, como laxante natural, na prevenção de resfriados e gripes, e tem ação anticancerígena, devido à presença do ácido elágico, também sendo eficaz como auxiliar no combate à osteoporose, devido à sua alta concentração de cálcio.

Está classificada no grupo das frutas vermelhas que são ricas em flavonóides, que previnem o envelhecimento das células,  com ação de antioxidantes naturais e que potencializam a atividade da vitamina C.

Nutrientes presentes

As amoras são ótimas fontes de cálcio e potássio, contendo, ainda, magnésio, fósforo, ferro, fibras,  carotenos, ácidos graxos essenciais, vitaminas A, B1, B2, B3, um pouco de vitamina C e ácido fólico. São ricas em magnésio e, como observado anteriormente, flavonóides.